Uma fiscalização da Prefeitura de Florianópolis iniciou a retirada de um enrocamento feito, segundo a Defesa Civil de Florianópolis, sem autorização. Ele estava em frente a um condomínio e parte de um hotel onde ambos tiveram danos causados pela ressaca na Praia dos Ingleses. O objetivo da colocação de rochas era frear o avanço do mar. Uma multa foi aplicada, mas o valor não foi divulgado.
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O trecho onde estavam as pedras pertencia ao condomínio e a outra parte ao hotel. Não houve avanço para dentro do mar, já que existia no local uma restinga que foi arrancada pelo mar. Porém, mesmo assim, as pedras colocadas na área que, antes pertencia aos dois empreendimentos, impedia a circulação livre de pessoas na faixa de areia.
Segundo Luiz Eduardo Machado, diretor da Defesa Civil municipal, os responsáveis não tinham autorizações que permitissem a realização da obra, considerada de grande porte. “Não se identificou até o momento, nenhuma autorização legal. Esse é o primeiro ponto. A Defesa Civil está participando desse processo por conta da ressaca que vem ocorrendo nas orlas e vem gerando danos e riscos as pessoas. (…) Nesse momento, não identificamos nenhuma autorização do órgão competente (Floram)”, disse.
O trecho, antes, tinha uma restinga até chegar a faixa de areia. Hoje ela não existe mais. Parte de uma estrutura que pertencia ao Hotel Costa Norte foi destruída pela força do mar. O empresário Luciano Pereira não vai reconstruir a parte afetada e foi orientado a trocar as pedras por vegetação. “A contenção será feita com eucaliptos. Serão três camadas de eucalipto para conter o terreno”.