
O Corpo de Bombeiros confirmou no início desta tarde de sexta-feira (25), que há cerca de 200 pessoas desaparecidas e pelo menos três mortas após o rompimento da barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com o Tenente Coronel Eduardo Ângelo Gomes, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais e Resposta a Desastres, se confirmada as suspeitas, a tragédia em Brumadinho é maior e mais grave do que o desastre ocorrido em Mariana, em novembro de 2015.
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“Esse rompimento soterrou varias estruturas da empresa. O que temos de histórico e não podemos confirmar isto ainda é o refeitório estava cheio e a administração também. Segundo as testemunhas, esse refeitório cabia 300 pessoas, aproximadamente, mas não podemos confirmar esta informação, porque a Vale ainda não nos conseguiu passar a dimensão e quantos funcionários estão desaparecidos. Mas se isto se confirmar, nós temos uma situação muito pior em relação ao número de vítimas”, afirmou.
Ainda segundo o Tenente coronel, três corpos foram resgatados nesta região. Segundo ele, a Vale informou que não há risco de rompimento de rompimento de segunda barragem, que é de água. “Até o momento três vítimas fatais e 100 pessoas resgatadas com vida. Elas estavam próximas as estruturas que foram atingidas”. Pelo menos duas pessoas já foram transferidas para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, em Belo Horizonte.
O desastre aconteceu por volta de 13h, no momento em que parte dos profissionais almoçava. Segundo o Corpo de Bombeiros, 30 trabalhadores que estavam no local conseguiram correr e escaparam do desastre. “Uma equipe de bombeiros militares desloca neste momento até o local especificamente para detalhamento de informações”, diz nota dos bombeiros
Repórter Lucas Catta Prêta, da @RadioBandNewsBH, sobrevoou a região atingida pelo rompimento da barragem da Vale, em #Brumadinho. pic.twitter.com/Z5tI0VnIDJ
— RENOVA (@RenovaMidia) 25 de janeiro de 2019