As trilhas de Florianópolis apresentam todos os tipos de dificuldades. Existem trilhas fáceis, outras médias e outras difíceis. Eu e meus amigos Valmor e Michael decidimos encarar esse desafio. Chegar até o ponto de acesso a trilha, a partir da Fortaleza da Barra, proporciona momentos interessantes. A caminhada ocorre na comunidade que é um reduto de nativos da Ilha, com ruas aconchegantes e presença forte da tradição da Capital do Estado. Senti mais no começo. A parte inicial é de subida e passa pela Servidão Júlia Alexandre Florindo, que tem um canteiro central, e ao lado de umas casas na parte superior do morro.
A subida prossegue. O início da trilha é composto por pedras que até auxiliam na trilha, como uma espécie de escada. Só que, com chuva ou umidade, elas ficam mais escorregadias. E estavam, já que fizemos num dia em que choveu e o tempo estava nublado. Devagar, eu consegui enfrentar a subida. Como tenho um ritmo acelerado, senti rápido a perda do fôlego.
Na parte superior do morro, os cenários incríveis da Ilha surgiram para o registro de fotos. O tempo nublado deixou ainda mais bonito o horizonte que dividia a cena com morros da Galheta e da Praia Mole, mais ao Sul. O caminho de descida têm diversas flores coloridas e até um túnel verde, onde encontramos uma borboleta azul. Foi quando lembrei da lenda oriental da borboleta azul, onde cada um precisa determinar o que queremos fazer com essa vida.
A descida continua e, claro, escorreguei. Não cheguei a me machucar, mas se tem algo que sempre acontece comigo é isso. Após o sustinho, passamos por diversas flores coloridas até chegar a praia da Galheta, um paraíso intocado em Florianópolis.
Em média, fizemos a trilha em pouco mais de 20 minutos. Não é uma trilha de grande dificuldade, mas proporciona cenários incríveis para quem fizer.