
Argentinos que podem pagar o “luxo” de passar férias em Florianópolis, em meio à crise econômica que abala o país, viram as viagens ficarem 30% mais caras com a nova lei de solidariedade social do governo de Alberto Fernández. A lei publicada no Diário Oficial da Argentina inclui um imposto de 30% sobre as compras em moeda estrangeira no exterior e as passagens de avião.
Também serão taxadas as compras de divisas que não sejam o peso argentino, usadas não só nas viagens, mas também internamente, já que a maioria da população faz poupanças em dólares para tentar driblar a inflação galopante. O imposto foi batizado como “País” pelo governo, sigla que corresponde ao lema “Para uma Argentina Inclusiva e Solidária”, e será cobrado nos próximos cinco anos.
A presença de argentinos nas praias, que já é pequena, pode ficar menor por conta da nova regra baixada pelo governo. De acordo com Melissa Oliveira, gerente comercial da rede RB Hotelaria, a crise econômica argentina pode impactar na vinda dos hermanos, mas eles ainda são esperados.
“Apostamos na vinda de argentinos com renda mais elevada e por via aérea, já que uma nova rota será feita pela companhia FlyBondi. O portenho gosta de viajar com a família nas férias e Florianópolis é um dos destinos mais próximos e acessíveis economicamente”, explica