
Uma reunião entre integrantes do programa ‘Trato pelo Capivari’ e integrantes de movimentos da comunidade como Lions Florianóplis Ingleses e Associação de Moradores dos Ingleses (AMI) focou a estratégia para ampliar a divulgação de informações para a comunidade sobre a correta ligação de esgoto na rede da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) ou na fossa onde não há rede. A guerra contra as irregularidades está sendo apoiada pelos movimentos sociais. Quem for flagrado despejando esgoto na rede pluvial ou em rios, como o Capivari ou o Ingleses, pode ser multado em R$ 5 mil reais.
Uma das ações debatidas é levar as informações para as crianças nas escolas, consideradas agentes importantes de fiscalização. A ideia de educação ambiental foi dada pela professora Tamara, integrante da AMI, que é educadora, e foi prontamente aceita por todos. O Lions, que mantém o programa RioaMar, um dos apoiadores do Trato, também vai ajudar na ampliação da divulgação de informações para os moradores.
As equipes do ‘Trato pelo Capivari’ confirmaram que o maior problema identificado pelas equipes é a falta de informação dos moradores do bairro Ingleses sobre a correta regularidade da ligação de esgoto. Muitos, desinformados, acabam despejando na rede de drenagem de água da chuva achando que isso é correto. Esses efluentes acabam indo parar no Rio Capivari e depois no mar, alterando a balneabilidade da praia.
Na rede de drenagem, apenas pode ser depositada água da chuva ou de piscinas, segundo a Casan. Se constatada irregularidade, além da multa o morador pode ter a ligação lacrada. No caso de estabelecimentos comerciais, eles podem ser interditados.
Nesta quarta-feira (15), os integrantes do ‘Trato pelo Capivari’ seguem fiscalizando na Estrada Dário Manoel Cardoso. Novos lacres estão sendo realizados nesta manhã com apoio da Prefeitura de Florianópolis.