
Morreu no último fim de semana a transexual Bruna Andrade, de 30 anos. Ela é a segunda vítima de um esfaqueamento ocorrido no início de fevereiro, na Avenida Lions Internacional em Ingleses. A vítima estava internada desde que foi atacada, ao lado de outra transexual, por dois homens que desceram de um carro. A outra vítima também morreu. A polícia segue investigando e 22 dias após o crime, ninguém foi preso.
Isabelle Colstt, de 27 anos, levou sete golpes de faca. Ela morreu na hora, nas proximidades da subestação da Celesc. Pelas redes sociais, amigos e familiares denunciaram que ela já havia sido vítima de transfobia duas semanas antes do crime e denunciou. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.
Bruna relatou aos socorristas, pouco antes de ser encaminhada ao hospital, que dois homens desceram de um carro preto e iniciaram as agressões. A investigação foi iniciada para apurar as circunstâncias que envolvem o ataque contra as transexuais.
Outra transexual morta

Em março de 2017, a transexual Jennifer Célia Henrique, na época com 38 anos, foi assassinada a pauladas em uma construção nos Ingleses. Ela era nativa da Praia do Santinho. Um ano e sete meses depois, um Júri popular no Fórum de Florianópolis condenou o réu Dik Greison Isidoro da Silva pelo assassinato da transexual. A pena imposta pela juíza substituta Monica Benelli Paulo Prazeres, da Vara do Tribunal do Júri, foi de 12 anos de prisão em regime fechado. O julgamento durou cinco horas. Jennifer vivia com os pais numa casa na Estrada Vereador Onildo Lemos, na Praia do Santinho, e ajudava na rotina da casa e cuidava dos pais. A morte da transexual gerou uma comoção entre os moradores que a conheciam.