
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), de Florianópolis, disse que o prejuízo causado pelo coronavírus (covid-19) ao comércio, é incalculável. Os empresários precisaram fechar as portas, obedecendo o decreto emitido pelo Governo de Santa Catarina. A entidade ainda criou um comitê de crise para avaliar os impactos.
Segundo o presidente da CDL de Florianópolis, Ernesto Caponi, apesar do prejuízo incalculável, é uma situação emergencial que necessita de atuação enérgica, pois sem essas atitudes pode ocorrer um descontrole generalizado da doença. Isso pode refletir um colapso no sistema de saúde pública.
Ainda segundo Caponi, “o momento é de prevenção da saúde e evitar aglomeração de pessoas é imprescindível para proliferação da doença”, afirma.
Em paralelo ao decreto, os sindicatos patronal e laboral do comércio varejista trabalharão virtualmente em conjunto com o comitê criado na última terça-feira (17) analisando o cenário e elencando possíveis medidas a serem tomadas após este período.
Criação de um comitê de crise
Na última terça-feira (17), a CDL de Florianópolis e o Sindilojas de Florianópolis e Região criaram um comitê de análise de crise para tratar da pandemia do covid-19. “Situações emergenciais requerem medidas emergenciais. Estamos cientes da realidade que o país e o mundo enfrentam e todo este trabalho é para redução dos impactos desta doença no Brasil”, ressalta Anderson Augusto, gerente jurídico da CDL de Florianópolis.
Para Paulino de Melo Wagner, presidente do Sindilojas, é necessária a conscientização sobre a doença e a prevenção. “Esperamos que todos os lojistas, colaboradores e toda a sociedade sigam as recomendações da OMS para evitar a proliferação do vírus na região”, comenta.