
Um post de WhatsApp dizendo que o comércio vai reabrir e as aulas voltarão em Florianópolis não é verdadeira. Ela está sendo compartilhada dizendo que o prefeito Gean Loureiro (DEM) está seguindo as orientações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Porém, é mais uma fake news que está causando confusão na cabeça das pessoas. Tudo continua fechado e apenas serviços essenciais podem funcionar.
Para gerar credibilidade na cabeça das pessoas, a imagem compartilhada vem com a imagem do logotipo do G1, que pertence a Globo. Porém, quando o sujeito clica no link, abre uma foto do Tiririca com o dizer ‘é mentira abestado’. Uma brincadeira sem noção que alarma a população em tempo que precisamos de calma.
Outro absurdo é uma foto que circula na internet de que supermercados estão sendo saqueados. É uma fake news. O jornal Folha de São Paulo publicou no fim da manhã desta quinta-feira (26) que a foto que está circulando é de um supermercado em São Vicente, saqueado em 2013. As pessoas compartilham a imagem como forma de enfraquecer a decisão de Estados e municípios pelo isolamento social, dizendo que ‘pessoas sem dinheiro’ estão saqueando supermercados por fome. Mentira que circula em grupos de WhatsApp.
Um jornalista famoso, colunista de jornal e de uma emissora de rádio de São Paulo, publicou essa foto sem checar a origem dela. Isso é uma falha no processo. Para me deixar mais estarrecido ainda, ouvi o comunicador de uma rádio comunitária repetir no microfone essa barbaridade equivocada.
A decisão do governador Carlos Moisés (PSL) em prorrogar as medidas de isolamento é acertada contra o coronavírus (covid-19). Os números de pacientes notificados com suspeita da doença estão diminuindo em todo o Estado. De fato, a economia sofrerá um ‘baque’ pela parada das atividades comerciais. Porém, cabe a nós trabalhar duro e ter uma liderança política firme e, verdadeiramente séria, para ajudar o Brasil a sair do buraco.
Reproduzir por aí coisas que circulam em WhatsApp é colocar medo na cabeça de empresários, empreendedores, autônomos e empregados que não sabem o que será o futuro.