
A entrevista do Governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL) a NDTV, evidenciou a incapacidade de governar o Estado. Titubeou em diversas respostas, quando pressionado pelos entrevistadores. Moisés é alvo de dois pedidos de impeachment na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). O governador está com a corda no pescoço, faltando poucos passos para ser afastado do governo por ilegalidade na concessão de um aumento para procuradores e pela fraude na compra de 200 respiradores para a rede hospitalar catarinense.
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Moisés diz que não tinha relação com o aumento ilegal a procuradores de Santa Catarina. Moacir Pereira insistiu e disse que ele havia assinado e que o ato havia começado nele. Moisés tirou o corpo fora e diz que não há ato do governador e nem da vice-governadora. Na questão da fraude dos respiradores, disse que o governador não compra. Paulo Alceu ficou vermelho e disse que parece que o governador não tem relação com nada.
O governador disse que não virou as costas para a Alesc. Disse que o primeiro ano foi um bom ano de relacionamento com a assembleia. Isso é mentira de Moisés. Parte dos deputados do próprio partido dele, o PSL, são “revoltados” e não pertencem a base do governo. Faltou relacionamento com a Alesc.
Afirmou que não houve afastamento e desalinhamento com o presidente Bolsonaro, ambos que eram do mesmo partido na eleição. Afirmou que tem feito um alinhamento com o Governo Federal.
O “comandante Moisés” é inexperiente na área política. Fazer política não é o mesmo que comandar um quartel onde se dá a ordem e todos obedecem sem questionar. A incapacidade de comandar o Estado é evidente nas crises que estão aí e que quase ofuscam a eleição municipal, onde vai apoiar a candidata Angela Amin (PP).
Diz que não vai a reeleição e certamente vai fazer um favor para Santa Catarina que precisa de governadores preparados para comandar o Estado.