
A Apen (Associação dos Profissionais do Entretenimento) promoveu um protesto, nesta quarta-feira (9) em Florianópolis. Eles querem a flexibilização de horários, após as novas restrições pelo decreto que impôs um ‘toque de recolher’ a partir das 0h. Eles estão tentando diálogo com o governador Carlos Moisés (PSL) para explicar que o setor é um dos mais prejudicados, desde o início da pandemia. Por outro lado, o Estado diz que não há ‘toque de recolher’, apenas orientação para as pessoas ficarem em casa.
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Entre os manifestantes estão músicos, compositores, empresas de eventos e outros integrantes do setor. Desde o início da pandemia, a área é a mais afetada pelas restrições contra a pandemia de coronavírus (covid-19). Entretanto, até o momento, não houve, por parte do Estado, uma forma de ajudar essas empresas que estão impedidas de promover eventos.
No caso dos músicos, bares e restaurantes estão sendo obrigados a fechar as portas mais cedo, devido as restrições impostas pelo decreto. Com isso, a música ao vivo nestes locais fica prejudicada. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) emitiu nota dizendo que o setor já perdeu mais de 40 mil postos de trabalho desde o início da pandemia.
A preocupação é uma ampliação das restrições, especialmente nesse período de verão.