
A Polícia Civil está investigando as motivações do sequestro da menina Fabíola, de 4 anos, em Palhoça. A polícia confirmou que o casal, preso na Cachoeira do Bom Jesus em Florianópolis, é jovem e natural do Rio Grande do Sul. Entretanto, a ficha deles ainda está sendo levantada. Não se sabe, até o momento, o que levou eles ao crime. Porém, pistas divulgadas pelos investigadores indicam que “brinquedos macabros” foram encontrados no cativeiro.
“As equipes entraram no local. Ela estava bem assustada. Ela não queria permanecer com o casal. Isso se percebeu. Ela não se assustou com a polícia na casa. (…) Na casa estava só o casal. Me chamou muito a atenção a bagunça generalizada, na casa. Tinha fezes de animais, roupas e brinquedos macabros. Bonecas pintadas como se fosse filme de terror. Caricaturas do coringa espalhadas. Tudo nesse estilo”, disse um dos investigadores na entrevista coletiva.
Porém, em nenhum momento da entrevista, a polícia fez comentários sobre as motivações do sequestro. Nos bastidores, fala-se na possibilidade de tráfico de menores ou em rituais satânicos. No caso de tráfico, a menina possui características de exigência de muitos casais como ser pequena e loira. A outra linha é averiguada pela presença dos brinquedos macabros na casa.
Após a prisão, o casal foi levado para a DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Palhoça. A polícia chegou a residência com base nas características do veículo usado pelos sequestradores no momento do crime.
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“Nós podemos com toda a certeza, nesta manhã, afirmar que todos que integramos as forças policiais de Santa Catarina e do Sistema de Segurança Pública de SC, que nós ganhamos o nosso presente de Natal. Um sucesso, mais uma vez o Estado de Santa Catarina mantém-se na vanguarda há mais de 25 anos na elucidação de todos os casos de sequestro que aconteceram no nosso território catarinense”, destacou Paulo Koerich, presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial e Delegado Geral da Polícia Civil de SC.