
O sequestro da menina Fabíola, de quatro anos, encontrada em um cativeiro no domingo (20), ainda carece de resposta para muitas perguntas. O mais importante, até o momento, não foi respondido. A polícia busca saber quais são as motivações para a ação do casal que invadiu a casa da mãe da menina em Palhoça. Lá ela foi agredida e a menina levada para um cativeiro em Florianópolis.
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O que motivou o sequestro?
A pergunta ainda não tem resposta. O que se sabe é que dentro do cativeiro, na Cachoeira do Bom Jesus, havia muitas roupas de criança. O homem tem filhos de outro relacionamento. A mulher não tem filhos. A avó acredita que eles fazem parte de uma rede de sequestradores para venda de crianças.
Sequestradores x família da vítima
Eles se aproximaram da família no início de dezembro para tentar fazer doações e dar brinquedos para Fabíola, de quatro anos. Entretanto, até o momento, parece ser apenas uma coincidência: a família de Fabíola é de Santa Maria. Já o homem, sequestrador, tem laços em Santiago. A cidade fica na região próxima a Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A avó da criança contou que ficou sabendo disso pelos jornais.
Quais as suspeitas da mãe?
A mãe de Fabíola, disse a um jornal, que acredita que o casal levou Fabíola para ficar com ela como filha. A mãe relatou que a menina é parecida com a sequestradora. A criança é loira igual a mulher.
Mais sequestros?
Após a prisão do casal de sequestradores, pelo menos cinco famílias procuraram a polícia. Segundo as informações, todos relataram que o casal se aproximou para ganhar a confiança dos pais para tentar levar as crianças para passeios. Uma família contou para a polícia que chegou a autorizar que a filha fosse passear com os bandidos.
Eles tinham passagens pela polícia?
O casal de sequestradores é natural do Rio Grande do Sul. Ele tem passagens pela polícia por violência doméstica. Ela não tinha passagens. Porém, os dois estão presos por sequestro qualificado.
Leia mais sobre o caso
Quais os crimes levantados?
Além do sequestro qualificado, pesam como agravantes contra o casal a invasão de domicílio e as agressões contra Simone, mãe de Fabíola. A polícia avalia se poderá colocar tentativa de homicídio, já que as agressões deixaram a mãe bem machucada.
O que tinha no cativeiro?
O local onde Fabíola esteve em cárcere privado, na Cachoeira do Bom Jesus, não tinha condições de se manter uma criança. Isso reforça a tese de que o casal tinha outros objetivos com a criança. No local, a polícia encontrou fezes de animais, roupas sujas pelo chão e brinquedos macabros. Eles eram pintados iguais a bonecos de filmes de terror.
Quando aconteceu?
O sequestro começou na sexta-feira (18) e o local onde a menina foi encontrada foi invadido pela polícia às 3h de domingo (20).
Caso Fabíola
A Polícia Civil prendeu no Norte da Ilha durante o domingo (20) o casal que sequestrou a menina Fabíola, de quatro anos, em Palhoça. O crime ocorreu na sexta-feira (18). O homem e a mulher foram encontrados no bairro Cachoeira do Bom Jesus, em Florianópolis. A menina foi encontrada com o casal e ela está bem e já foi devolvida à família. A mãe da criança relatou à polícia que já tinha visto o casal antes. Ela flagrou eles conversando com a menina, dias atrás, onde eles queriam ‘levar ela para dar um brinquedo de presente’. Eles queriam fazer doações de alimentos para a família, mas quando a mãe de Fabíola abriu a porta, o homem agrediu ela que acabou desmaiando.