
A vacinação contra o coronavírus (covid-19) ainda depende de aprovação do imunizante (vacina) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Porém, quando ocorrer a liberação, Florianópolis está preparada para receber as doses e iniciar o processo de imunização contra a covid-19 na cidade. A prefeitura anunciou, inclusive, a contratação de mais técnicos em enfermagem e médicos para a condução do processo. Separamos algumas das informações importantes do processo de vacinação, que ainda não tem data para começar.
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Como será?
Florianópolis vai seguir o esquema de fases elaborado pelo Governo Federal. Assim, a fase 1 terá como foco oferecer a vacina para trabalhadores da saúde, idosos com mais de 75 anos e indígenas com idade acima de 18 anos. Estes serão os primeiros contemplados. Os demais grupo seguem o que foi determinado pelo Ministério da Saúde. Clique aqui e confira todos os grupos.
Locais de vacinação
- Ticen (Terminal de Integração do Centro)
- Bolsões da Beira Mar (sistema de drive thru)
- Condomínios (por agendamento prévio)
Estoque
O município já possui, em estoque, 300 mil seringas e 230 mil agulhas para a aplicação. O SUS (Sistema Único de Saúde) de Florianópolis tem capacidade geral de armazenamento para mais de 3 milhões de doses de vacinas. Porém, o município está licitando mais frezeers para a estocagem e está em tratativas com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) para uso dos equipamentos especiais da universidade, caso Florianópolis receba a vacina da Pfizer/Biontech. Esse laboratório pede que as doses estejam em -70ºC.
Medida de segurança
Mesmo depois de aprovadas pela Anvisa, a prefeitura tem R$ 20 milhões em caixa para comprar doses da vacina contra a covid-19, caso a distribuição do Governo Federal seja lenta ou inconsistente. O município pode negociar diretamente com os laboratórios e fazer a compra das doses. Porém, assim que aprovado o uso das vacinas pela Anvisa, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que a vacinação começará a ser simultânea em todos os Estados.
Efetivo
O município confirmou que 522 profissionais da área da saúde estão aptos a aplicar as doses de vacina contra o coronavírus (covid-19).
Vacinas sendo analisadas na Anvisa
O primeiro pedido foi para a CoronaVac, chamada popularmente de vacina chinesa, desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. O outro, para a da Universidade de Oxford e da empresa AstraZeneca, que está sendo produzida em solo nacional pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
CoronaVac
É uma vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science. No Brasil, ela é testada e será produzida pelo Instituto Butantan, de São Paulo. A fabricação em território brasileiro da CoronaVac é o que cientistas chamam de “transferência de tecnologia” – ou seja, não dependerá da importação. Ela é produzida a partir do vírus inativado, num processo simular ao da vacina da gripe. Ao entrar no organismo, estimula o corpo a produzir anticorpos de defesa. A CoronaVac é aplicada em duas doses, com um intervalo de duas semanas entre elas.
Vacina de Oxford
A AstraZeneca divulga que a eficácia média é de 70%, variando entre 62% e 90%, segundo estudo publicado na revista The Lancet. A comunidade científica, contudo, critica esse valor e afirma que o cálculo foi feito unindo estudos feitos separadamente e com dosagens diferentes, o que não deveria ser feito. A vacina de Oxford é aplicada duas vezes, com intervalo de três meses entre as injeções.