
A jovem Rebeca Minori, de 15 anos, que foi atropelada na calçada em Ingleses, pode ter alta do Hospital Governador Celso Ramos nos próximos dias. A expectativa é da família que acompanha a evolução do quadro de saúde da jovem que ficou gravemente ferida e chegou a parar embaixo do carro que a atingiu em Florianópolis. Aos poucos Rebeca está caminhando e fazendo fisioterapia no hospital. A alta depende da bactéria que a jovem ainda tem nos pulmões e está tomando antibióticos.
A alta pode ocorrer já na próxima semana, se os medicamentos ministrados até lá consigam eliminar a bactéria que a jovem possui no pulmões. Os dois foram perfurados, em virtude do acidente, e Rebeca precisou ficar com um dreno para retirar a água que acumulava nos órgãos.
As lesões em Rebeca motivaram o mês de janeiro inteiro de internação hospitalar e seis cirurgias. A sétima ocorreria em uma das mãos. Porém, os médicos acreditam que ela vai conseguir recuperar os movimentos com fisioterapia e muitos exercícios. Além disso, ela já está começando a caminhar com o apoio dos profissionais do hospital. Os passos são poucos e sem muito esforço.
Enquanto Rebeca segue no hospital, a família busca ajuda financeira para auxiliar na recuperação da jovem, após o acidente. Entretanto, essa arrecadação de doações ocorre com a ajuda de um site especializado chamado ‘Vakinha’. A família busca o valor de R$ 17 mil. Clique aqui para ajudar.
Como foi o acidente

Rebeca e a família caminhavam pela calçada na Rua das Gaivotas, em Ingleses, quando um veículo desgovernado e em alta velocidade invadiu o passeio, quebrou um muro de vidro do antigo hotel Porto Ingleses e atingiu a família. Rebeca, a mais ferida, ficou embaixo do carro, uma Range Rover blindada e com placas de Brasília. O acidente foi no fim da tarde do dia 1º de janeiro de 2021. O motorista, Dyego Ferreira Sales, foi preso em flagrante. Na polícia, ele e os advogados contestaram a versão da PM (Polícia Militar) de que estaria embriagado. Os policiais afirmaram que ele tinha fala arrastada e hálito etílico. Dentro do carro foi encontrado um cooler com copos. A prisão preventiva foi decretada no dia seguinte ao acidente. A justiça não concedeu hábeas corpus ao condutor. A polícia descobriu que ele usou um documento falso no momento da prisão.