
Dia 2 de fevereiro é dia de Iemanjá, orixá do mar cultuada nas religiões de matriz africana como Umbanda, Candomblé e outras vertentes. Na religião católica ela é conhecida por Nossa Senhora dos Navegantes. O dia 2 é mercado por dezenas de cultos das religiões de matriz africana na beira da praia. A “Rainha dos Mares” é considerada a padroeira dos pescadores, pois seus devotos acreditam que é ela quem decide o destino de todos aqueles que entram em suas águas.
Iemanjá atua em diversas frentes. Porém, os filhos e fiéis da orixá costumam fazer pedidos nas seguintes áreas: inteligência; dos estudos; maternidade; gravidez, relações familiares, vida financeira; equilíbrio emocional; saúde mental e psicológica. Em troca, as pessoas que fazem os pedidos jogam flores, perfumes e ervas no mar.
Odoyá é a saudação mais comum para Iemanjá. Suas energias poderosas reinam em elementos como as águas do mar, as praias, pérolas, conchas, corais e toda a vida marinha.
Todos os anos, no reveillon, milhares de pessoas, de todos os credos e religiões, se vestem de branco e invadem as praias de todo o país levando suas flores e outras oferendas a Iemanjá, rogando à deusa dos mares que ano novo venha com fartura, prosperidade, paz e amor.
Tornou-se uma das principais orixás regentes da fecundidade, da maternidade, da criação dos filhos e da harmonia das famílias.
Tudo sobre Iemanjá e o culto
Durante a semana, o culto à Iemanjá é realizado aos sábados e seu dia anual de comemoração, homenagens e entrega de oferendas se dá no dia 2 de fevereiro, mesmo dia em que se comemora o dia de Nossa Senhora dos Navegantes.
Apesar de não ser um dia oficial de Iemanjá, esta Orixá é tradicionalmente homenageada em 31 de dezembro, na virada ano, com pedidos de que o ano que chega venha com muita paz, prosperidade, amor e caminhos abertos.
As cores das guias e das vestes de Iemanjá variam muito de casa para casa, nas diferentes nações de Umbanda e Candomblé e também quanto às diferentes qualidades deste orixá.