
O ciclone monitorado pelas autoridades, nos últimos dias, vai atingir Santa Catarina. Atualmente, a Defesa Civil trabalha com a possibilidade de ressaca, chuva e ventos para Florianópolis. Porém, o fenômeno ainda é diferente do ciclone bomba que atingiu a região no ano de 2020. Se tiver uma tempestade, ela deve ser mais fraca. Entretanto, a queda de pressão nos dois ciclones são similares, o que faz as autoridades ficarem de olhos atentos na formação.
O ciclone extratropical está se formando na costa Sul do Rio Grande do Sul. A tempestade não deve afetar diretamente Santa Catarina. O foco do problema está no mar. Entretanto, a presença do ciclone e o deslocamento de uma frente fria provocam chuva e vento. Além disso, no litoral gaúcho e catarinense o risco de ressaca é mais elevado.
Um site especializado (Windy) aponta um deslocamento para o mar do ciclone. Como o sistema é intenso, o litoral catarinense vai sentir mudanças no tempo, mas não deve ser impactado em cheio. A navegação está desaconselhada até o fim de semana.
A Epagri/Ciram emitiu um aviso para Santa Catarina com ventos que podem ter rajadas de 70 km/h e ondulação de até quatro metros. Os meteorologistas indica uma frente fria passando pelo Estado, associada ao ciclone extratropical no litoral do RS em deslocamento para leste. Após isso, o tempo melhora e as temperaturas caem. Na Serra de Santa Catarina pode fazer 4ºC.
A preocupação maior é que a frente fria que vai se deslocar, que é diferente do ciclone, se impacte com o ar quente que deixa o tempo seco em Santa Catarina. Quando isso ocorrer, devem se precipitar temporais sobre o Estado.
Mesmo com as mudanças, o ciclone não deve ser bomba em Santa Catarina, como diversos avisos lançados por diferentes órgãos. De qualquer forma, os especialistas seguem monitorando o fenômeno.