
Rotores gigantes, que vão auxiliar na oxigenação do esgoto, já estão instalados em uma parte dos tanques de aeração construídos para tratamento em Ingleses, Florianópolis. Uma outra parte dos tanques ainda terão que passar pela aplicação da manta de impermeabilização, necessária para evitar infiltrações. A obra de construção da ETE (Estação de Tratamento de Efluentes) está em 60% e o assentamentos de canos em 80%. O Conexão esteve visitando as obras, nesta semana, para conferir o andamento. Os trabalhos devem terminar no meio do ano.
O local de mais de 1,6 mil metros quadrados está em obras há, pelo menos, dois anos. Em parte dos tanques, já foram instalados rotores gigantes que serão fundamentais para adicionar oxigênio ao esgoto que será tratado no local. Os equipamentos vão criar uma reação biológica, com a criação de organismos fundamentais para a depuração da água.
Entretanto, na outra parte, a obra ainda não foi terminada. Falta a aplicação de uma manta de impermeabilização, além da chegada de mais rotores. Entretanto, a pandemia impõe um cenário de dificuldades para encontrar o material. O mesmo ocorre com o ferro usado nas construções civis.
Outros dois tanques, redondos, que serão usados para decantação ainda não estão prontos. Neste local, o lodo (cocô) será separado da água. As estruturas seguem em obras de construção com, pelo menos, 20 operários no canteiro de obras. A falta de materiais no mercado é uma das dificuldades encontradas no mercado pelo Consórcio Trix-Infracon para acelerar os trabalhos. No mercado faltam canos, ferros e outros itens necessários para obras civis.
Dentro do canteiro de obras, uma estrutura usada como elevatória de esgoto, que empurrava os efluentes coletados nos Ingleses para tratamento em Canasvieiras, foi desativada e está sendo alterada para funcionar como uma peneira. A água do esgoto vai passar pelo local para retirar qualquer objeto que esteja na água.
O projeto
As obras de ampliação da rede de esgotamento sanitário Ingleses e Santinho são viabilizadas a partir de uma ação conjunta da Casan, Governo do Estado e Prefeitura de Florianópolis. O projeto está recebendo investimento de R$ 94,5 milhões, valor financiado junto à Jica (Agência Internacional de Cooperação Japonesa).
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