
O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), será nomeado presidente de um consórcio que envolve mais de 2,4 mil municípios que buscam acelerar o processo de vacina contra o coronavírus (covid-19). Para isso, o consórcio vai negociar com laboratórios a compra e a remessa de mais doses. Se houver participação do Governo Federal, as vacinas poderão ser encaminhadas ao PNI (Plano Nacional de Imunização). Caso contrário, os municípios devem estabelecer um esquema para compra e distribuição.
O prefeito da Capital foi escolhido por Florianópolis ser considerada um exemplo nacional de combate à covid-19. Além da vacina, os municípios querem negociar a compra de insumos com valores mais baixos. Isso envolve medicamentos, materiais de proteção individual e outros tantos itens.
São 2,4 mil municípios que devem formar o maior consórcio de saúde do planeta, representando mais de 150 milhões de habitantes do país. Além de Florianópolis, participam prefeitos de Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Cuiabá, Manaus, Recife e etc…
Para o primeiro encontro, os prefeitos devem acompanhar uma palestra do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele deve indicar quais serão as competências e limites do consórcio na negociação e encaminhamento de doses de vacina. O ex-ministro do STF, Ayres Britto, também deve participar.
Prefeitos de várias Capitais participam da diretoria do consórcio, sendo o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), o responsável pela articulação internacional.