
Os pescadores artesanais começam a safra da tainha, oficialmente, no dia 1º de maio de 2021. Este ano, com a continuidade da pandemia, eles serão obrigados a usar máscara de proteção e um será eleito para cobrar e orientar o uso do aparato pelos demais. Estas determinações serão impostas pela Prefeitura de Florianópolis a partir do início da safra artesanal. A preocupação é que as aglomerações na beira da praia de pessoas sem máscara possa transmitir a covid-19 entre os pescadores. Muitos, com idade avançada, são do grupo de risco.
A safra da tainha vai, oficialmente de 1º de maio ao dia 31 de julho. De acordo com o município, será obrigatório o uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento dos pescadores durante a operação de arrasto das redes. Além destas regras, fica estabelecido também, que algum membro seja responsável por fiscalizar o cumprimento das medidas, inclusive na orientação para as pessoas não envolvidas na pesca, para não permanecerem no local.
A fiscalização dos estabelecimentos ficará sob a responsabilidade da equipe da Vigilância Sanitária e da GMF (Guarda Municipal de Florianópolis). Em 2020, apenas dois pescadores da Capital foram contaminados pela covid-19.
Em 2020 foram capturadas 292 mil tainhas, cerca de 470 mil toneladas. Segundo o Superintendente Municipal da Pesca, Maricultura e Agricultura, Adriano Weickert, as condições este ano estão favoráveis para o aumento do número da captura. “Esse ano o clima já está ajudando. O vento sul chegou mais cedo, o que é a condição ideal para os cardumes se aproximarem da costa”.
Outra ação prevista para este ano é a vacinação contra o vírus da influenza H1N1 (gripe) dos pescadores cadastrados. A Superintendência da Pesca, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, prevê imunizar os cerca de 400 pescadores envolvidos na atividade.