
Nesta quarta-feira (30) completa-se um ano da passagem do “ciclone bomba” que afetou o Estado e arrasou bairros de Florianópolis. A tempestade trouxe ventos de 130 km/h, velocidade similar a um furacão categoria um. O rastro de estragos ficou perceptível no Norte da Ilha, região mais afetada. Uma das piores situações foi a falta de luz, já que alguns moradores permaneceram oito dias com o fornecimento suspenso pela queda de postes ou rompimento de fios.
A tempestade “varreu” diversas regiões de Santa Catarina. No ápice do problema, a Celesc registrou 1,5 milhão de unidades consumidoras sem energia elétrica e o trabalho para recuperar o sistema demorou muito tempo, em função do estrago considerado o pior da história da empresa.
No Norte da Ilha, região mais afetada em Florianópolis, casas foram destelhadas, prédios afetados, vidros quebrados, pontos de ônibus arrastados, árvores caíram, postes quebraram no meio. Em muitos pontos da região, após dias sem luz, os moradores chegaram a protestar pedindo rapidez da Celesc no processo de reparação dos danos.
Só em Santa Catarina, 11 pessoas morreram em função da tempestade. O ciclone bomba, no caso, é um ciclone extratropical, ou seja, surgiu em uma área subtropical. Ele acontece quando uma conjunção de fatores naturais possibilita uma queda abrupta da pressão, gerando um intenso deslocamento do ar em poucos minutos.
O termo “bomba” é pela característica repentina.
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