
A conta chegou. Se há um grande culpado pelas duras penas que passa o transporte público é o governador Carlos Moisés (sem partido). Isolado na bolha da Casa D’Agronômica, Moisés não sai às ruas para verificar como está difícil retomar todos os setores mais afetados como transporte, eventos, turismo e etc. No dia 20 de maio de 2020, escrevi que Moisés e seus comandados precisavam rever a necessidade de paralisar o transporte por dois meses em todo o Estado, na época do início da pandemia. Enquanto isso, outras cidades continuaram com a funcionar normalmente.
Moisés, de forma incompetente, foge do diálogo com os setores. Não recebe o setor do transporte com todas as empresas em recuperação judicial, bares e restaurantes que demitiram 40 mil, não elenca medidas para recuperação econômica e reduzir impostos. Pessimamente assessorado, só pensa em arrecadar ao lado do secretário de Estado da Fazenda, Paulo Eli.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, muitas setores foram flexibilizados e o transporte sequer parou. O Paraná foi o Estado com a menor taxa de crescimento do coronavírus (covid-19), na época, segundo o jornal Gazeta do Povo. Lá, os ônibus circularam normalmente. Na hora do diálogo e de ajudar, o governador se esconde da sociedade atrás dos seguranças armados com pistolas na cintura e dos muros da luxuosa casa pública paga com o nosso dinheiro.
A falta de sensibilidade é imensa, mas a culpa precisa ser atribuída a quem de direito. A conta chega e não foi por falta de aviso.