
O presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, Roberto Katumi (PSD), acredita que a terceirização da coleta de lixo na cidade é a escolha mais correta para a situação. O vereador diz que a prefeitura abriu uma portaria para demitir os servidores que continuem a desobedecer a ordem judicial que tornou ilegal a greve da Comcap, orquestrada pelo Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis). A paralisação da coleta já dura 6 dias, além de afetar parcialmente atendimentos na saúde. Na educação, a adesão é muito menor. Em entrevista ao Ligado na Cidade, da Jovem Pan News 103,3 FM, Katumi diz que esta greve tem motivações políticas.
“É lamentável ver que os servidores são usados pelo sindicato. Essa é uma greve política com a intenção de mostrar para o Brasil uma Florianópolis que não é verdadeira. A cidade vive um dos melhores momentos administrativos da história. A Justiça já decretou a ilegalidade da greve. (…) Deixar uma cidade, em plena pandemia, sem (a retirada) do lixo, é uma irresponsabilidade muito grande. Lamentavelmente o sindicato errou na dose, mais uma vez”, diz o vereador.
Na semana passada, durante um dos atos grevistas, servidores despejaram lixo dentro da Câmara da Capital. O presidente da casa garantiu que o legislativo já está apurando os responsáveis pelo ato para as devidas responsabilizações com a ajuda de câmeras do circuito interno, além dos relatos dos funcionários que estavam no momento da invasão e do vandalismo. “A Câmara foi vítima de uma forma absurda e grosseira. Jogaram lixo no hall de entrada da Câmara. Vamos responsabilizar as pessoas responsáveis por esse ato”, disse.
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