Em duas semanas, a secretaria de Mobilidade e Planejamento Urbano deve iniciar um plano para destravar a mobilidade urbana em Ingleses nos horários de pico, principalmente no período matutino, onde muitos perdem 40 minutos para sair do bairro. As intervenções de curto prazo são pensadas com ações maiores para a região. Prioritariamente, o transporte coletivo deve ganhar preferência com atuação da GMF (Guarda Municipal de Florianópolis), já que a prefeitura deve incluir 600 horários com a volta das aulas presenciais na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
A maior preocupação é que hoje o transporte público fica muito tempo parado nos engarrafamentos nos períodos da manhã na SC-403 (Rodovia Armando Calil Bulos) e no fim do dia, provocando que usuários aumentem o tempo de deslocamento. Então, a prefeitura está arquitetando uma operação similar ao que ocorria nas pontes tempos atrás. Entretanto, carros não serão priorizados e sim os ônibus. Alguns coletivos precisam passar pela rodovia e fazer o contorno na esquina da SC-403 com a Avenida Lions Internacional, próximo do antigo bailão do Albino.
Michel Mittmann, secretário de Mobilidade e Planejamento Urbano, explica que o planejamento está sendo concebido. “Perdemos muita frota e isso encarece. Essa ação da Guarda vai ser em alguns pontos. O usuário do carro vai perceber que vamos puxar o ônibus primeiro. A atuação da guarda vai ser nesse sentido e estamos fechando o plano com eles o plano. Intervenções mais robustas serão feitas no médio e longo prazo. Eu acredito que semana que vem já fechamos isso para começar em abril. Isso estará vinculado ao retorno das aulas na UFSC. Serão 600 horários do transporte a mais”, comentou.
A situação ainda é mais crítica para ônibus que enfrentam a fila na rodovia e precisam fazer o retorno próximo da subestação da Celesc, obrigando o coletivo a enfrentar mais lentidão na Avenida Lions Internacional. No fim de tarde, usuários também enfrentam filas para acessar Ingleses, desde a SC-403 na Vargem do Bom Jesus. Na maioria dos casos, a situação é mais crítica para o transporte coletivo que leva mais pessoas simultaneamente.
Entretanto, outro ponto preocupa a prefeitura: o Plano Diretor. O município deseja voltar a discutir o plano, assim que o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) permita, para que os bairros tenham maior geração de empregos, evitando deslocamentos para o Centro da cidade.
