O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre, deflagrou nesta sexta-feira, 12 de julho, em Santa Catarina, a Operação Rifa$. São cumpridos mandados de busca e apreensão no litoral catarinense contra um casal de influenciadores digitais gaúchos investigado por lavar cerca de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais ilegais e possíveis fraudes nas redes sociais.
O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, foi preso neste domingo (14), pela PCRS (Polícia Civil do Rio Grande do Sul). Ele foi localizado em uma residência na praia de Jurerê Internacional.
Quem é Gabriela Sousa, esposa de Nego Di presa em Jurerê: Uma “influenciadora sem frescura”. É assim que a bacharel em direito, Gabriela Sousa se define nas redes sociais. Ela é esposa de Nego Di e foi presa nesta sexta-feira (12), durante a Operação Rifa$, desencadeada pelo MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul), Influenciadora foi presa em flagrante após uma arma ser localizada em um dos locais vistoriados pelo MPSC.
Agentes do 1º Núcleo Regional do GAECO — Capital — e do 2º Núcleo — Metropolitana — contam com o apoio do GAECO do Ministério Público de Santa Catarina na busca de mais provas relacionadas à lavagem de dinheiro decorrente da promoção de rifas ilegais com premiações em dinheiro e bens de alto valor que não teriam sido entregues às vítimas. No entanto, outra meta do MPRS é coibir a lavagem de capitais realizada pelos criminosos, que ainda teriam utilizado documento falso nas redes sociais. O promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, destaca que dois veículos de luxo dos investigados foram sequestrados, além da apreensão de munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Devido ao armamento encontrado, a influenciadora digital foi presa em flagrante.
Segundo o promotor, o objetivo das buscas também é recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros, para se ter uma dimensão exata dos crimes praticados e valores obtidos pelo casal. Flávio Duarte também obteve da Justiça o bloqueio de valores, além da indisponibilidade de bens dos investigados e de terceiros vinculados aos fatos apurados. A Operação Rifa$ conta também como apoio da promotora de Justiça Maristela Schneider.
Fonte: MPRS