Terça, 29 de Abril de 2025
15°C 25°C
Florianópolis, SC
Publicidade

Primeiro caso de morte suspeita por Febre Oropouche em SC é investigado pelo MS

Até o dia 16 de julho, 141 casos tinham sido confirmados em Santa Catarina

Jaime Júnior Soares
Por: Jaime Júnior Soares
23/07/2024 às 10h52 Atualizada em 23/07/2024 às 11h28
Primeiro caso de morte suspeita por Febre Oropouche em SC é investigado pelo MS
Foto: Redação / Divulgação

A primeira morte suspeita por Febre Oropouche em Santa Catarina está sendo investigada pelo MS (Ministério da Saúde). A informação foi confirmada pela pasta na manhã desta segunda-feira (22). Além do Estado, outros três óbitos estão sendo apurados na Bahia e Maranhão.

Continua após a publicidade

Informações sobre a cidade catarinense onde ocorreu a morte e quando os resultados do exame serão publicados não foram divulgados. A DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) diz que ainda não tem informações sobre a investigação da morte por Febre de Oropouche no Estado.

A Febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus OROV (Orthobunyavirus oropoucheense), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.

Continua após a publicidade

Até o dia 16 de julho, 141 casos tinham sido confirmados em Santa Catarina. Somente em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, 65 pessoas foram diagnosticadas com a doença.

Veja as cidades com casos confirmados em SC

Antônio Carlos – 2 casos
Benedito Novo – 1 caso
Blumenau – 9 casos
Botuverá – 35 casos
Brusque – 7 casos
Corupá – 3 casos
Guabiruba – 1 caso
Guaramirim – 1 caso
Ilhota – 5 casos
Jaraguá do Sul – 1 caso
Luiz Alves – 65 casos
São Martinho – 1 caso
Schroeder – 7 casos
Tijucas – 2

Sintomas e tratamentos

Os sintomas são repentinos e parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça, persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença.

Continua após a publicidade

A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores. Conforme a Dive, não há tratamento específico para os infectados com a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com acompanhamento da rede municipal de saúde.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.