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A realidade sobre o número de favelas em Santa Catarina

Florianópolis se destaca como a região metropolitana com o menor percentual de moradores vivendo em favelas no Brasil

Emanuel Soares
Por: Emanuel Soares
08/11/2024 às 20h22 Atualizada em 08/11/2024 às 20h45
A realidade sobre o número de favelas em Santa Catarina
Florianópolis se destaca com o menor índice de favelas nas capitais brasileiras | Foto: Eduardo Valente / Secom

Quem vê só o título de qualquer reportagem, acredita que o número de favelas disparou no Estado. A realidade é que Florianópolis se destaca como a região metropolitana com o menor percentual de moradores vivendo em favelas no Brasil, com cerca de 5,2% da população.

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Esse dado inclui as cidades de Biguaçu, Palhoça e São José e foi divulgado nesta sexta-feira (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em um suplemento do Censo 2022.

Resumo

  • Florianópolis tem o menor percentual de moradores de favelas nas capitais brasileiras: A região metropolitana de Florianópolis, que inclui Biguaçu, Palhoça e São José, possui apenas 5,2% de sua população vivendo em favelas, o menor percentual entre as capitais do Brasil, segundo dados do IBGE.
  • Distribuição das favelas no Brasil: O IBGE revelou que a maioria dos moradores de favelas está nas regiões Sudeste (43,4%) e Nordeste (28,3%). O Sul, por sua vez, tem o menor número de favelas, com 5,9% da população em tais áreas.
  • Percentual de favelas em Santa Catarina: Santa Catarina tem 1,4% de sua população vivendo em favelas, o terceiro menor índice do Brasil, atrás de Goiás e Mato Grosso do Sul. O estado conta com 161 favelas e comunidades urbanas, das quais 63 estão na região de Florianópolis.
  • Relação entre desenvolvimento e baixo número de favelas: A secretária de Estado Maria Helena Zimmermann atribui o baixo número de favelas no estado à alta qualidade de vida, evidenciada pelo bom desempenho de Santa Catarina em indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera renda, educação e saúde.
  • Oportunidades de emprego em Santa Catarina: O estado tem se destacado pela criação de oportunidades de trabalho, com mais de 10 mil vagas de emprego disponíveis no início de novembro. Isso contribui para melhores condições de vida e redução da pobreza.
  • Compromisso do governo estadual com a igualdade e políticas públicas: Apesar dos bons números, o governo de Santa Catarina continua trabalhando para melhorar ainda mais as condições de vida, com foco no avanço das políticas públicas e no acesso a direitos para toda a população.

No cenário nacional IBGE detalhou que 43,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil). Em Santa Catarina, esse percentual é de 1,4%, terceiro menor do país depois de Goiás (1,3%) e Mato Grosso do Sul (0,6%).

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Em Santa Catarina o levantamento mostra que o estado possui 161 favelas e comunidades urbanas em 24 municípios; 63 estão na região de Florianópolis, e 55 na do Vale do Itajaí.

Para a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, a boa colocação de Santa Catarina e da região metropolitana de Florianópolis é o reflexo do desenvolvimento de todo o estado. “Nosso estado se destaca quando o assunto é Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), quando avaliamos renda, acesso à educação e saúde de qualidade e isso reflete também no baixo número de favelas e comunidades”.

Maria Helena citou ainda que Santa Catarina iniciou novembro com mais de 10 mil vagas de trabalho através do Sistema Nacional de Emprego (Sine), o que mostra que no Estado os cidadãos têm muitas oportunidades de trabalho, o que faz com que tenham melhores condições de vida.

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Ela comenta que apesar do baixo percentual em favelas o Governo do Estado trabalha para avançar nas políticas públicas e garantir que todos tenham igualdade e acesso a direitos. “Esses dados sempre devem ser avaliados pois nos ajudam a direcionar esforços para as áreas e locais onde são mais necessários”, disse.

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