O governo Topázio (PSD) mal começou, e já surgem informações contraditórias divulgadas por descontentes, que apontam suposta incerteza e tensão na base. Os movimentos têm como objetivo desestabilizar a administração, sem apresentar argumentações consistentes. Assim como Topázio optou por definir os novos cargos logo no início do mandato, outros prefeitos, como o de São José, adotaram a mesma estratégia sem sofrer ataques semelhantes. Em Florianópolis, no entanto, as críticas parecem ser intencionais.
O trabalho de estruturação do governo está sendo conduzido diretamente pelo prefeito, que toma decisões políticas ao lado de Fábio Botelho, seu braço direito e figura-chave da administração. Botelho e Ronaldo Freire, secretário da Casa Civil, estão em contato constante com os partidos da base, promovendo um modelo renovado de articulação política na prefeitura. Apesar de ainda estar no início, as mudanças já estão sendo implementadas, e os anúncios iniciais apontam para uma equipe altamente qualificada. Não há pressa, tampouco instabilidade.
O que se observa é uma tentativa de criar uma narrativa política sem fundamento, conduzida por aqueles que discordam do novo momento. Nos bastidores, há especulações de que as críticas partem de integrantes do próprio PSD, insatisfeitos com o apoio declarado de Topázio a Jorginho Mello (PL) para a reeleição, enquanto o partido planeja lançar um candidato próprio em 2026. Antes do encerramento do ano, circulavam na Alesc rumores de caciques do PSD estavam insatisfeitos com a posição do prefeito.
Florianópolis enfrenta diversos problemas e desafios, que precisam ser solucionados por uma equipe técnica e reconhecida pela competência. Neste momento, qualquer tentativa de desconstrução parece despropositada. Seria mais produtivo apontar questões práticas, como problemas na infraestrutura urbana, do que criticar antecipadamente um governo que ainda está em formação.
Por fim, vale destacar que críticas partem frequentemente de pessoas insatisfeitas e são amplificadas por quem nunca precisou montar ou gerir uma administração pública.