PSD em pauta
No último fim de semana, o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, colocou o PSD em pauta na política para mostrar a própria capacidade de mobilização do partido. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, foi aberta a divergência sobre o número de participantes: enquanto João falava animado ao microfone, a parte de trás do pavilhão da Efapi estava praticamente vazia, assim como uma lateral inteira do espaço. O número de 5 mil participantes foi logo posto em xeque e começaram as dúvidas de que o número tenha sido exagerado. A presença de lideranças do PSD foi um dos destaques do evento, incluindo o governador do Paraná, Ratinho Júnior. No entanto, a reunião também contou com figuras isoladas de outras legendas. Entre elas, o ex-governador Eduardo Moreira, que há tempos não participa das decisões do MDB, e a ex-deputada Ada De Luca. Faltaram ainda mais prefeitos da região e Raimundo Colombo, ex-governador por duas vezes. Este teria outro compromisso mais importante que o impediu de participar. Bolsonaro também não participou, pois apoiará Jorginho Mello.
UB e PSD de novo?
O ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, e o presidente do União Brasil em Santa Catarina, Fábio Schiochet, também marcaram presença, justificando a proximidade entre PSD e União Brasil. Tentam emplacar algo quebrado com o isolamento de Gean que não manteve o que disse e não apoiou a reeleição de Topázio em Florianópolis. Nos bastidores, circulou nas redes sociais uma tabela que indicaria que a federação entre PP e União Brasil em Santa Catarina ficaria sob o comando do PP, o que adiciona mais um elemento a leitura do evento no fim de semana.
Ausências
Topázio é o principal nome do PSD em votos e não estava presente. Apoiador da reeleição do governador Jorginho Mello (PL), Topázio cumpriu agendas em Florianópolis nas comemorações do aniversário de 352 anos. Aliás, ele e Paulinho Bornhausen, secretário de Articulação Internacional do Governo de Santa Catarina, tem a missão de desarticular o PSD pró-João para garantir apoio a Jorginho Mello.
Bornhausen x Lula
Num post, Paulinho Bonhausen foi interpelado pela deputada Federal Júlia Zanatta (PL), com seu estilo próprio de redes sociais, e houve um intercâmbio em prol do nome de Bolsonaro. Até aí, tudo normal. Mas lembrei no fim de semana que os Bornhausen sempre foram adversários de Lula e o ex-governador Jorge Bornhausen foi um dos primeiros a atacar Lula ao estilo Bolsonaro. Ele disse "Não me envolvo com a violência, com corrupção nem contemporizo com ladrões públicos”, após comício em Joinville onde o presidente atacou o adversário histórico. "Nós já aprendemos demais e sabemos que os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros, porque já sabemos quem são os Bornhausen, já conhecemos as histórias deles". Isso tudo ocorreu há quase 15 anos, quando a campanha estava quente em Santa Catarina.
Prazo
A rediscussão do contrato com a Arteris Litoral Sul, sobre o trecho norte da BR-101 em Santa Catarina, pode ser finalizada ainda no primeiro semestre de 2025. A confirmação partiu do deputado federal Pedro Uczai (PT), novo presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, e que vai levar adiante os pedidos dos municípios. A maior parte deles pede a inclusão de obras que ajudem a desafogar o trânsito, especialmente no litoral norte. Um dos desafios é o preço do pedágio, que hoje está em R$ 5,20. A tendência é que, com novas intervenções na rodovia, o valor da tarifa fique mais elevado.
Gilmar Mendes decide sobre tainha
O ministro do STF, Gilmar Mendes, ficará responsável pela decisão final sobre a cota para a pesca artesanal da tainha. O pedido de análise pelo Supremo partiu de Santa Catarina, após o Estado ser prejudicado na decisão do Governo Federal. O procurador Márcio Viccari busca uma agenda com o ministro, antes de uma decisão monocrática, e quer explicar o tratamento diferenciado que o Estado está recebendo.
#RapidinhasdoEMA