15°C 25°C
Florianópolis, SC
Durante a Sessão Ordinária desta quarta-feira, dia 9, o deputado estadual Mário Motta (PSD) trouxe uma nova informação sobre o Morro dos Cavalos, um dos trechos mais críticos da BR-101 em Palhoça. A construção dos túneis, considerada a solução definitiva para os problemas de insegurança e trânsito no local, chegou a ser licitada em 2016 pelo Governo Federal. No entanto, por falta de garantia de recursos, o processo foi cancelado no ano seguinte.
O parlamentar relembrou que o projeto de construção de dois túneis nos km 232 e 235,2 da BR-101 permanece paralisado desde então. “O edital para elaboração do projeto foi publicado em 2007, o contrato foi assinado em 2008 e o projeto concluído em 2010. A obra foi licitada em 2016 por R$ 306 milhões, com prazo de execução de 1.080 dias. Mas foi suspensa e cancelada em 2017 pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Outro entrave foi a questão indígena, que ainda impacta o andamento”, relatou.
Atualmente, a estimativa de custo para a construção dos túneis no Morro dos Cavalos gira em torno de R$ 1,2 bilhão, valor que demonstra a urgência de investimentos em infraestrutura rodoviária em Santa Catarina.
Mário Motta defendeu a construção de ao menos um túnel como solução eficiente para garantir segurança no trânsito e fluidez no tráfego da região de Palhoça. “Um túnel na direção norte resolveria o problema, visto que o motorista já sairia nessa direção. E, com isso, sobraria para a descida ao sul duas pistas, quatro faixas de rolamento, com acostamentos. Atacaríamos os 27 pontos de risco de deslizamento que existem ali”, explicou.
O deputado também cobrou maior engajamento dos representantes políticos de Santa Catarina. “A bancada do Sul fez uma reunião ontem, presidida pelo deputado Júlio Garcia. Mas, como deputado de Santa Catarina, acredito que essa reunião deveria envolver todo o estado. Essa é a grande artéria litorânea de ligação econômica do Brasil. Não podemos admitir que uma rodovia tão importante para o desenvolvimento de Santa Catarina fique suscetível a interdições como a que ocorreu no último domingo, ou as que aconteceram em 2024 e 2022”, destacou.
