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Justiça condena 11 envolvidos em assalto violento a banco em Timbó Grande a quase 230 anos de prisão

Crime chocou Santa Catarina em junho de 2023 com uso de fuzis, sequestro de reféns e confronto armado com a polícia. Mentor da quadrilha, com histórico de assaltos no Sul do país, foi condenado a 37 anos; outros dois assaltantes e oito apoiadores também receberam penas severas.

Jaime Júnior Soares
Por: Jaime Júnior Soares
07/05/2025 às 01h18
Justiça condena 11 envolvidos em assalto violento a banco em Timbó Grande a quase 230 anos de prisão

A ação criminosa em Timbó Grande, no interior de Santa Catarina, em junho de 2023, entrou para a história recente da violência no estado. Três homens fortemente armados, com uso inclusive de fuzis, invadiram uma agência bancária da cidade, fazendo reféns entre funcionários e clientes. Durante a fuga, os criminosos dispararam contra policiais militares e incendiaram um veículo, numa tentativa de impedir a perseguição.

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De acordo com o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestro (DRAS/DEIC), as investigações da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) conseguiram identificar não só os três autores diretos do assalto, mas também oito pessoas que deram apoio logístico à ação. Todos os 11 acusados foram condenados pela Justiça catarinense, com penas que, somadas, chegam a 229 anos e 4 meses de reclusão.

O mentor do crime, que já possuía um extenso histórico de roubos a bancos no Paraná e em Santa Catarina, foi capturado em Joinville semanas após o assalto e agora foi condenado a 37 anos de prisão. O segundo assaltante, um chileno que vivia em São Paulo e estava foragido há oito anos por crimes semelhantes, também foi preso pela PCSC e recebeu pena de 31 anos. Já o terceiro assaltante, morador de Santa Cecília, cidade vizinha a Timbó Grande, foi condenado a 12 anos de prisão.

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Além dos executores, oito familiares do assaltante de Santa Cecília, entre tios e primos, foram responsabilizados por dar suporte à quadrilha. Eles monitoravam a movimentação de viaturas e do carro-forte, além de abrigarem os criminosos forasteiros em suas residências. Cada um deles recebeu uma pena de 18 anos e 8 meses de reclusão, evidenciando a severidade da Justiça diante da gravidade do crime.

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