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Santa Catarina emite alerta máximo contra Influenza Aviária após foco no RS

Produtores devem proibir visitas em aviários e comunicar suspeitas de doenças à Cidasc

Jaime Júnior Soares
Por: Jaime Júnior Soares
17/05/2025 às 23h14 Atualizada em 17/05/2025 às 23h30
Santa Catarina emite alerta máximo contra Influenza Aviária após foco no RS
Foto: Divulgação / SAR

Diante da confirmação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o estado de Santa Catarina emitiu um alerta sanitário máximo. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) divulgaram a Nota Técnica n.º 001/2025, com diretrizes rigorosas para proteger o território catarinense da entrada do vírus e garantir a confiança dos países importadores da carne de frango.

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A medida foi tomada após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarar estado de emergência zoossanitária no município gaúcho, com duração inicial de 60 dias. Como resposta, Santa Catarina reforça ações de defesa sanitária animal, incluindo fiscalização intensificada nas divisas sul, vigilância ativa em propriedades que receberam aves da região afetada e análise rigorosa do trânsito de animais e produtos. O foco é impedir que o vírus se espalhe para o segundo maior estado exportador de carne de frango do Brasil.

Os médicos-veterinários da Cidasc foram orientados a manter atenção redobrada diante de sintomas respiratórios ou neurológicos em aves, especialmente nas certificações de rotina. Além disso, as propriedades avícolas devem adotar medidas como bloqueio de visitas, uso de telamento para aves de subsistência e rigor com a biosseguridade da água, ração e vestimentas. A população deve comunicar casos suspeitos à Cidasc por meio do sistema e-Sisbravet, acessível em  bit.ly/notificarcidasc.

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De acordo com o Mapa, este é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, reforça: “A carne de aves e ovos não transmitem a doença aos humanos, são alimentos seguros”. Já o secretário Carlos Chiodini afirma que a vigilância permanente e o trabalho conjunto entre poder público e produtores são essenciais: “Precisamos que cada um faça sua parte para proteger a avicultura catarinense, que é vital para nossa economia”.

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