Santa Catarina entrou em classificação de alto risco para Influenza A após registrar 785 casos confirmados da doença em 2025, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). O levantamento, divulgado na última quinta-feira (22), aponta que 21% dos pacientes precisaram de internação, e 77 mortes já foram confirmadas entre os dias 11 e 17 de maio. Em comparação, o total de óbitos em todo o ano passado foi de 129, sinalizando um agravamento precoce do quadro em 2025.
Os dados preocupam especialmente pela baixa cobertura vacinal entre os grupos prioritários. Crianças e idosos, que estão entre os mais vulneráveis, somam 62,31% de não vacinados em Santa Catarina. “Já estamos vendo um aumento da circulação dos vírus respiratórios, acometendo mais as crianças e idosos. Por isso é fundamental que sigamos procurando a vacina”, afirmou João Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do estado, em entrevista ao Balanço Geral Florianópolis.
Apesar de quase 1,5 milhão de doses de vacina contra a Influenza já terem sido aplicadas desde o início da campanha em 2025, a transmissão segue em alta. O Ministério da Saúde reforça que a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção, com potencial de evitar até 70% dos casos graves e mortes causadas pela doença. Com a previsão de queda nas temperaturas, a tendência é que a circulação do vírus aumente ainda mais nas próximas semanas.
Além da imunização, a população deve adotar medidas de prevenção para conter a propagação da Influenza A: lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel, cobrir o nariz e a boca ao espirrar, evitar aglomerações e não compartilhar objetos de uso pessoal. A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos também são aliados importantes para fortalecer o sistema imunológico diante da escalada dos casos no estado.
Além da imunização, a população deve adotar ações preventivas para evitar a propagação e a contaminação da Influenza A, como:
A combinação entre vacinação em massa e hábitos preventivos é essencial para conter o avanço da Influenza A em Santa Catarina, especialmente com o aumento previsto das temperaturas mais frias.