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Vice-prefeita de Florianópolis permanece em Israel em meio a tensão com o Irã

Apesar dos ataques do Irã, vice-prefeita afirma que estrutura de segurança local oferece mais proteção do que deslocamento terrestre

Jaime Júnior Soares
Por: Jaime Júnior Soares
16/06/2025 às 10h52
Vice-prefeita de Florianópolis permanece em Israel em meio a tensão com o Irã
Parte da comitiva brasileira será escoltada para a Jordânia, mas Maryanne Mattos decide continuar em solo israelense - Foto: Divulgação/Rede sociais

Diante da escalada de tensão entre Irã e Israel, parte da comitiva brasileira que participa da Muni Expo/Muni Tour 2025 será escoltada nesta segunda-feira (16) para a Jordânia, por medida de segurança. Porém, a vice-prefeita de Florianópolis, Maryanne Mattos (PL), e o secretário de Proteção Civil e Segurança Pública de Joinville, Paulo Rogério Rigo, optaram por permanecer em Israel, mesmo com o risco de novos conflitos.

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Segundo Maryanne, a decisão foi tomada com base em orientação do próprio governo israelense, que afirmou que os visitantes estariam mais seguros nas áreas com infraestrutura adequada. “Aqui tem toda a estrutura, para no alarme, em alguma situação, eu poder me proteger. Se eu estiver na rua ou na estrada, é bem mais complexo”, explicou. Ambos os brasileiros estão acompanhados de outros três integrantes da delegação.

A situação no país ainda é incerta, especialmente porque o espaço aéreo segue fechado após os ataques aéreos do Irã contra Tel Aviv. A volta ao Brasil, que estava prevista para a próxima sexta-feira (20), depende da reabertura do tráfego aéreo. “Temos que aguardar”, disse Maryanne, destacando que segue em contato com autoridades.

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Durante os ataques da última semana, os brasileiros se abrigaram em bunkers nos hotéis onde estavam hospedados. Maryanne relatou momentos de tensão e sensação de impotência diante do bombardeio. Já o secretário Rigo, que é capitão da reserva do Exército, tentou acalmar o grupo tocando violão durante o confinamento. Ele destacou que escolas, hospitais e hotéis israelenses têm infraestrutura subterrânea preparada para esse tipo de emergência.

O Itamaraty, em nota divulgada no sábado (14), informou que está em contato com o governo israelense e que solicitou prioridade na evacuação das comitivas brasileiras. Até o momento, a recomendação é para que os grupos permaneçam no país até que haja segurança para deslocamentos aéreos ou terrestres.

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