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Servidores da Comcap são constrangidos no Norte da Ilha por não aderir ao movimento ilegal

Prefeitura vai novamente à Justiça pedir punições ao sindicato pela forma que os servidores que não estão em greve são tratados

Redação Conexão
Por: Redação Conexão
07/11/2023 às 14h42 Atualizada em 13/11/2023 às 14h00

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A Prefeitura de Florianópolis tomou uma medida enérgica na tarde desta terça-feira (07) ao denunciar ao Tribunal de Justiça as ações dos grevistas da Comcap que estão tentando intimidar os funcionários que desejam retornar ao trabalho. A greve já foi considerada ilegal pela Justiça e a multa foi majorada. Vários relatos têm chegado, evidenciando que alguns trabalhadores estão dispostos a encerrar a paralisação, porém, vivenciam o temor de represálias por parte dos sindicalistas.

Em um dos vídeos divulgados pelo próprio movimento grevista, é possível observar trabalhadores sendo constrangidos durante a realização de suas tarefas de capina e varrição de ruas na Estrada Dom João Becker, em Ingleses.

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina já havia decretado o movimento grevista como ilegal e, como resposta ao descumprimento, aumentou a multa aplicada ao sindicato em R$ 200 mil. Além de não terem retornado ao trabalho, sindicalistas estão promovendo ações próximas a órgãos municipais, chegando ao extremo de despejar lixo nas vias públicas.

A desembargadora Denise Francoski agravou ainda mais a punição imposta ao sindicato dos trabalhadores municipais devido ao descumprimento de uma decisão judicial proferida no dia 1º de novembro, que ordenava o retorno dos trabalhadores da Comcap às atividades laborais. A decisão também proibia o Sintrasem de se aproximar dos órgãos municipais, entretanto, esta medida não foi respeitada.

Com a nova determinação, o Ministério Público e a Polícia Civil foram acionados para investigar a responsabilidade do sindicato no descumprimento da medida judicial. Agora, a multa diária pelo desrespeito às ordens judiciais atinge o montante de R$ 200 mil. Segundo o prefeito Topázio Neto, a prefeitura buscará que esse valor seja direcionado ao ressarcimento do município, que se viu obrigado a contratar outra empresa para realizar a coleta de lixo em virtude da paralisação.

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