O deputado estadual Marquito, do PSOL, enfrenta uma situção constrangedora. Tentanto se viabilizar como pré-candidato à Prefeitura de Florianópolis, precisou demitir uma assessora que fez um comentário de ataque a população gaúcha que enfrenta uma tragédia sem precedentes pelas chuvas. O problema é que o ataque afeta uma parcela importantíssima do eleitorado na Capital catarinense, que é o gaúcho.
Com muitos moradores oriundos do Rio Grande do Sul, Florianópolis tem um eleitorado muito importante vindo dessa região. Sem pensar nisso, a assessora Cintia Cruz publicou um comentário em tom crítico numa rede social: “não é à toa que a mãe terra está limpando o lugar que mais consome carne no sul do País”.
Para reparar, ela gravou um vídeo pedindo desculpas aos ofendidos e alertando que o comentário tinha como tônica a questão ambiental. Já o deputado disse que não concorda com o que foi escrito nas redes e que a assssora, além de exonerada, estava fazendo um trabalho em prol de doações para os atingidos pelas enchentes na região.
O estrago político está feito. O problema na pauta do deputado que representa Florianópolis na Alesc é recuperar terreno entre o eleitorado gaúcho, impactado pela frase infeliz da ex-assessora. Pra se ter uma ideia da importância desse público, houve movimento de gaúchos em prol da transferência do título eleitoral. A maior parte desse eleitor está no Norte da Ilha, região da 100ª zona eleitoral, a que mais cresceu em Florianópolis.
Marquito precisará do triplo de argumentos para convencer o eleitor gaúcho. Afinal, esse episódio infeliz será um fantasma que, hora ou outra, aparecerá e novamente terá que ser explicado.
Mín. 18° Máx. 23°
Mín. 18° Máx. 23°
Chuvas esparsasMín. 17° Máx. 25°
Parcialmente nublado